sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h

A "KABALAH DAS BRUXAS" É UM EVENTO EM QUE VOCÊ APRENDERÁ COMO UTILIZAR A ÁRVORE DA VIDA PARA DIRECIONAR AS ENERGIAS PARA MELHORAR A SUA VIDA.

NESTE WORKSHOP VOCÊ APRENDERÁ COMO APLICAR A KABALAH DE MANEIRA PRÁTICA NA SUA VIDA.
VENHA CONFERIR OS BENEFÍCIOS QUE A KABALAH PODE PROPORCIONAR-LHE.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

WORKSHOP "A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h

INSCRIÇÕES ABERTAS


29/10/11 - Sábado - 14h às 17h - "A Kabalah das Bruxas"

Com Aline Santos

Este Workshop apresenta o simbolismo da Kabalah sob uma nova perspectiva, permitindo as pessoas tomarem conhecimento do seu imenso valor e as possibilidades do uso da Kabalah na prática da Magia e da Bruxaria.

Os textos clássicos sobre Kabalah foram escritos originalmente na terminologia da Tradição dos Mistérios Ocidentais ou na dos Magos Cerimoniais, o que levou fez com que a sua utilização fosse ignorada pela maior parte das pessoas, que não conseguiram utilizar-se desse valioso instrumento. Nesta atividade o estudo da Árvore da Vida será utilizado para representar como as energias universais são reveladas pela Kabalah, e como podem ser utilizados na prática da Magia e da Bruxaria.

Iremos abordar:

As Esferas ( Shephiroth)
Correspondências Astrológicas na Árvore da Vida
As Divindades na Árvore da Vida
As Imagens Mágicas
O caminho da Espada Flamejante
O Caminho da Serpente
Os 32 Caminhos da Sabedoria
Tarot


Facilitadora : Aline Santos

Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Sacerdotisa, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

Investimento:R$ 80,00

Vagas Limitadas! Faça já a sua reserva!

Cirandda da Lua – Espaço de Desenvolvimento Humano
Rua Leopoldo Amaral, 43 - Vila Mariana
Altura do 1.750 da Av. Lins de Vasconcelos

Para Inscrições e informações: (11) 2645-1237 / (11) 2645-1236 ou através dos e-mails:
ciranddadalua.cursos@gmail.com ou ciranddadalua@yahoo.com.br

sábado, 10 de setembro de 2011

2ª MYSTIC FAIR - PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS" 20 Hs - DIA 09 / 10 / 2011 - SÃO PAULO


Aline Santos e Claudiney Prieto

MYSTIC FAIR 2ª EDIÇÃO - DIAS 08 E 09 DE OUTUBRO DE 2011 EM SÃO PAULO



PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS"
Profª Aline Santos

Esta atividade apresenta o simbolismo da Cabala sob uma nova perspectiva, permitindo aos Pagãos tomarem conhecimento do seu imenso valor, e as possibilidades do uso da Cabala na prática da Bruxaria.


AUDITÓRIO 2
DOMINGO DIA 09 DE OUTUBRO DE 2011
Horário: 20 Hs

LOCAL: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - UNICSUL ANÁLIA FRANCO
AV. Regente Feijó,1295, São Paulo - SP
Ao lado do Shopping Anália Franco.

sábado, 19 de junho de 2010

OS TEMPLÁRIOS


"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo ad Gloriam"
("Não para nós, Senhor, não para nós, mas para Glória de Teu Nome")

(Salmo de David e Lema dos Templários)

As Cruzadas


No ano 1071 os turcos mulçumanos tomaram Jerusalém. Na Europa, a Igreja Católica organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de reconquistar os territórios sagrados de sua religião. Essas expedições foram denominadas Cruzadas, pelo fato de que seus peregrinos usavam uma cruz nas vestimentas e bandeiras.

Com a decadência do sistema feudal europeu, tornar-se um cruzado e partir para o Oriente em busca de terras e riquezas era uma alternativa considerável. Assim, a maior parte dos soldados cruzados era composta por camponeses e mendigos. Isso sugere que havia motivos comerciais e políticos camuflados sob o objetivo religioso. Além disso, os mulçumanos não se opunham a peregrinação cristã até Jerusalém. Havia apenas pequenos conflitos entre estes grupos distintos. Os cristãos solicitaram ao Papa Urbano II que os ajudasse nessas batalhas. O Papa percebeu neste pedido um pretexto para ampliar os domínios e a riqueza da Igreja. Assim, organizou e enviou o primeiro contingente cruzado.

A primeira Cruzada partiu em novembro de 1097 e contou com um apoio intenso da população. Em 1212 promoveu-se até mesmo a Cruzada das Crianças. Num momento de declínio do exército cristão em terras orientais, milhares de meninos foram levados na convicção de que a providência Divina daria a eles o que grandes e poderosos esquadrões não foram capazes de obter. A maioria dos garotos morreu doente ou em naufrágios durante a viagem. Os poucos que chegaram ao destino foram mortos ou escravizados pelos mulçumanos. Ao todo, foram organizadas oito Cruzadas até 1270, quando os cristãos viram-se obrigados a deixarem a Palestina e outros territórios conquistados.

Os combates entre cristãos e mulçumanos são considerados por alguns pesquisadores como a primeira Guerra Mundial, pois atingiu a Europa, Ásia e África. Nesse período, várias Ordens foram fundadas para garantir a peregrinação cristã e a posse das terras: Joaninos, Pobres Cavaleiros de Cristo, Teutônica, Porta-Espada entre outras.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo


No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen e Gogofredo de Saint Omer, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros. Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade.

Os denominados Pobres Cavaleiros de Cristo se instalaram numa parte do palácio que foi cedida por Balduíno, um local que outrora foi o Templo de Salomão. Por isso ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo, ou Cavaleiros Templários. Apenas em 1127 no Concílio de Troyes, o Papa Honório II outorgou a condição de Ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, numa alusão a pobreza.

A Ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes até soldados. A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados.

Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar-Religiosa do mundo. Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais. Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia. Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais. Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores. O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.

As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária. Neste mesmo período, o Rei Felipe IV - O Belo - comandava a França. Diferente da maioria dos monarcas que eram subalternos à Igreja, Felipe se engajava em campanhas aliadas ao Clérigo, em troca de benefícios políticos.

Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa. Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. Apenas um Papa possuía poder político para fazê-lo. No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.

Neste momento tinha início as acusações contra os cavaleiros e a implacável perseguição em toda a Europa. O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e conspiração com infiéis. Os condenados eram levados à fogueira da Inquisição. Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram encarcerados pelos soldados do Rei Felipe. Na Grã-bretanha, a Ordem foi dissolvida pelo Rei Eduardo II. Na Alemanha e Suíça, os Cavaleiros foram declarados inocentes mas a Ordem também foi suprimida.

Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris. Há uma lenda, que agonizante em meio às chamas, o líder dos Templários amaldiçoou o Papa Clemente V e o Rei Felipe, dizendo que se os Templários tivessem sido injustamente condenados, o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de Molay e o Rei em pouco mais de 6 meses.

Em toda a Europa, a Ordem dos Templários foi oficialmente extinta. Seus bens, o imenso contingente do exército e sua estrutura foram diluídos em outras Ordens menos expressivas. Atualmente, a Ordem Rosa Cruz e a Maçonaria se consideram ascendentes diretas dos Cavaleiros Templários.

Mistérios Templários

Durante uma jornada que se estendeu por quase dois séculos e se consagrou com um alto nível de poder e popularidade, foi gerada uma série de lendas que se confundem com fatos em torno dos Templários. Realmente, é provável que tenham desenvolvido uma filosofia influenciada pela sabedoria oriental. Mas não chegava a ser uma heresia. Soma-se a isso às acusações apresentadas no período da queda da Ordem e encontra-se uma imensidão de hipóteses interessantes: desde adoração ao demônio até a influência arquitetônica.

Até mesmo os objetivos originais da Ordem dos Templários são alvos das possibilidades. Segundo especulações, sua fundação teria sido articulada por Bernardo de Claraval (São Bernardo) para buscar a Arca da Aliança e as Tábuas das Leis Divinas no Templo de Salomão. A partir do momento que foram encontradas, os Templários se desenvolveram em todos os aspectos. O Santo Graal seria apenas uma metáfora para se referir a esses tesouros.

O mito da heresia surgiu através das acusações que dissolveram a Ordem em toda a Europa. Sob tortura, os cavaleiros declaravam que cuspiam e andavam sobre a cruz, trocavam beijos obscenos no umbigo e nas nádegas (nesta época, beijo na boca entre homens era aceitável), negavam a divindade de Cristo e ainda idolatravam uma imagem demoníaca denominada Baphomet. Porém, após as sessões de tortura e a irrevogável condenação, os Cavaleiros negavam as confissões assinadas. Havia poucas evidências de que os Templários se desviaram dos conceitos básicos da Igreja Católica daquela época.

Na Grã-bretanha, Robert Bruce buscava a independência da Escócia e articulava uma batalha contra o exército do Rei Eduardo II. As tropas de Eduardo possuíam armas e um contingente muito superior ao inimigo. Mesmo assim os rebeldes escoceses combateram o exército real. Acredita-se que um grupo de cavaleiros Templários, altamente treinado, teria se refugiado na Escócia e lutado ao lado de Bruce.

Provavelmente, em 1250 os Templários já haviam estado na América. Devido ao seu grande crescimento econômico através de matéria-prima e minérios como ouro e prata, escassos na Europa, supõe-se que parte de sua riqueza já havia sido extraída do continente americano. O fato de ser uma Ordem Secreta, onde os segredos só eram transmitidos entre seus membros à medida que eram promovidos, explica a ausência de registros históricos dessas navegações. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.

Após a extinção da Ordem, os Templários portugueses passaram a se chamar Ordem de Cristo e mudaram sua bandeira. As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.

A arquitetura gótica surgiu repentinamente durante o desenvolvimento da Ordem dos Templários. Não pode ser considerada uma continuidade da arquitetura romana, pois os conceitos entre ambas são totalmente opostos. A arquitetura romana baseia-se numa força de cima para baixo que estabiliza toda a construção. Enquanto a gótica está baseada no princípio contrário, numa força que pressiona de baixo para cima. Esses conceitos arquitetônicos e geométricos são muito avançados para o pensamento medieval. Portanto, acredita-se que a arquitetura gótica tenha surgido através de um conhecimento secreto adquirido pelos Templários, e as várias Catedrais tenham sido edificadas para guardar suas riquezas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

As idéias do Catarismo


A doutrina cátara diferenciava-se do catolicismo e do próprio cristianismo em alguns dos principais conceitos:

Acreditavam na reencarnação, no dualismo Bem e Mal, e que cada ser humano era responsável pela própria salvação.

O seu livro mais sagrado era a Bíblia, em particular o Novo Testamento, mas segundo a sua crença, Jesus não era filho de Deus, mas apenas um profeta importante.

Eles também recusavam a hóstia sagrada (apenas repartiam o pão em suas cerimônias) e não admitiam distinção entre sexos, permitindo inclusive que mulheres celebrassem ritos religiosos.
Desconsideravam a autoridade Papal ou dos bispos, dividindo os seguidores da religião em três níveis: Perfeitos, Crentes e Ouvintes.
Os Parfaits (perfeitos) ou "bons homens", eram de ambos os sexos, e praticavam o celibato e passavam os dias em oração e em jejuns, sendo excelentes oradores.
Os Crentes praticavam a virtude e a humildade, mas não eram obrigados a abstinências.
Os Ouvintes eram simpatizantes da religião, acompanhando as palestras dos Perfeitos.


A criação do mundo


Os cátaros não acreditavam que o mundo tivesse sido criado diretamente por Deus, mas que era uma materialização do Mal e que, portanto, os que aqui viviam estavam destinados à expiação até que, após uma vida destinada ao bem, voltassem ao Paraíso perdido.

Enquanto não conseguissem isso teriam que reencarnar em sucessivas vidas na Terra.


A salvação é uma responsabilidade individual.


Outra diferença fundamental da então doutrina ortodoxa era que os cátaros acreditavam na salvação pela ação pessoal, e que cada indivíduo era responsável por sua própria salvação através de seus atos.

Isso implicava a salvação sem restrições (todos teriam direito à salvação, tudo dependia de suas ações), e na crença de que a relação Deus - homem não necessitava de intermediários; todos os homens teriam o direito e a capacidade de vivência com a experiência do êxtase espiritual, o que, na doutrina ortodoxa era intermediado pelos ritos e sacerdotes da Igreja Católica.

Algumas idéias do catarismo reapareceriam mais tarde em diversos momentos, como no Movimento da Reforma Protestante e naquelas doutrinas que visam resgatar o cristianismo primitivo, como o Gnosticismo e a Doutrina Espirita.