quinta-feira, 20 de agosto de 2009

INSTRUMENTOS DE TORTURA DA IDADE MÉDIA USADOS PELA INQUISIÇÃO


RODA DE DESPEDAÇAMENTO

Esse instrumento produzia um sistema de morte horrível. O réu era amarrado com as costa na parte externa da roda. Sob ela colocavam-se brasas, e o carrasco, girando a roda cheia de pontas, fazia com que o condenado morresse praticamente assado. Em outros casos, no lugar de brasas se colocavam instrumentos pontudos, de maneira que o corpo ia sendo dilacerado à medida que se movimentava a roda. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda e Alemanha, no período de 1100 a 1700.



VIRGEM DE NUREMBERG

A idéia de se mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a virgem de Nuremberg. Foi chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal daquela cidade. A primeira execução de que se tem notícia foi realizada em 1515. Diz-se que a pena foi aplicada a um falsário que permaneceu no interior da Virgem entre espasmos atrozes durante três dias. As lâminas eram móveis e postas em posição tal que não podiam matar imediatamente o condenado. Somente o feria gravemente, fazendo com que morresse de hemorragia. Uma das facas da figura é ainda original.


DESPERTADOR

O despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Seria um sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não se quebrava nenhuma vértebra, calcanhar ou junta da vítima. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o maior espaço de tempo possível. Era, na verdade, o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações até chegar ao procedimento absurdo de se amarrar com cordas firmes a vítima, suspendê-las e deixá-la cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais sensíveis sobre a ponta da pirâmide, esmagando os testículos, o cóccix e, no caso de uma condenada, a vagina, causando dores atrozes. Muitas vezes a vítima desmaiava de dor. Então era reanimada para se repetir a operação. O despertador passou então a ser chamado "o berço de Judas."



CAIXINHA PARA AS MÃOS

A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Italia. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendento geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.


CADEIRA INQUISITÓRIA MENOR

A cadeira de tortura era usada na Europa Central, especialmente em Nuremberg e em Fegensburg, até 1846, durante os procedimentos judiciais. O inquirido apoiava todo o seu peso sobre o assento, que era colocado em posição inclinada para a frente. Com o passar das horas, a posição incômoda tornava-se muito dolorosa, pelo efeito das agulhas nos braços e nas costas. Em outras variações, a cadeira, muitas vezes de ferro, podia ser aquecida - sobre cujas pontas incandescentes tinha de sentar o condenado.




CADEIRA INQUISITÓRIA

Instrumento essencial empregado em iterrogatórios pelo inquisidor na Europa Central, especialmente em Nuremberg, até o ano 1846. O réu sentava-se nu, e, com o mínimo movimento, as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando efeitos terríveis. Em outras versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia se aquecido até ficar em brasa. A cadeira do retrato foi encontrada no castelo San Leo, próximo a Rimini, na Itália. O castelo era o cárcere do papa até 1848, e nele morreu o célebre mago Cagliostro, que com os seus poderes extraordinários conquistou todas as cortes da Europa. A cadeira tem 1.606 pontas de madeira e 23 de ferro.



CADEIRA DAS BRUXAS

O condenado era preso com os pés para cima e a cabeça para baixo em uma grande cadeira. Tal posição causava dores atrozes nas costas, desorientava e aterrorizava os condenados. Além disso, possibilitava a fácil imposição de uma quantidade enorme de tormentos. A essa tortura eram submetidas principalmente as mulheres acusadas de bruxaria. Foi usada entre 1500 e 1800 em quase todos os países da Europa. Depois da confissão, as bruxas eram queimadas em autos-de-fé público, e suas cinzas, atiradas nos rios ou no mar.


BALCÃO DE ESTIRAMENTO

O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração, era utilizado comumente já no tempo dos egípcios e babilônios. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição.


A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito.
Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros.
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Aline Santos : é Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Numeróloga, Cabalista, Professora, Escritora, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.
E-mail:
arcanjo.azul@hotmail.com

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