terça-feira, 6 de outubro de 2009

OS CÁTAROS PARTE III


A Cruzada Albigesa (devido à cidade de Albi), comandadada por Simon de Montfort (1209 - 1224) e pelo Rei Luis VIII (1226-1229) durou 40 anos.

A perseguição arrasou a região dos Cátaros, a resistência teve que enfrentar-se com duas forças enormes, o poder militar do Rei de França e o poder espiritual da Igreja Católica.

Na primeira fase da cruzada, foi destruída a cidades de Béziers (1209), onde 60.000 pessoas morreram.

Destruída a cidade, os cruzados marcham para Carcassone, onde Simon de Montfort se apossa dos condados de Trencavel (carcassone, Béziers), conquistando também Alzonne, Franjeaux, Castres, Mirepoix, Pamiera e Albi.

Em 1216, ouve outra investida contra os cátaros. Simon morre em 1218, acabando também a cruzada, sem, entretanto, extinguir a heresia.

Amaury, filho de Montfort, oferece as terras conquistadas por seu pai a Felipe Augusto, rei da França que as recusa, seu filho Luís VIII acabará aceitando as terras.

Em 1224 Luís VIII liderando os barões do norte, empreendeu uma nova cruzada que durou cerca de três anos alcançando muitas conquistas até chegar a Avignon, onde termina o cerco contra os hereges.

O resultado dessa disputa foi um acordo imposto pelo rei da França aos Senhores feudais das áreas conquistadas e conseqüentemente os domínios disputados passariam para a coroa da França (Tratado de Meaux, 1229).

Militarmente, apesar de terem o apóio de pequenos condados, os cátaros não conseguiram resistir ao genocidio das cruzadas, mas elas não conseguiram erradicar o Catarismo de forma definitiva.

Foi a Inquisição, a instituição que realmente conseguiu exterminar definitivamente o catarismo.

No chamado País Cátaro viviam outras pessoas cuja religião era o catolicismo. Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os outros, o legado papal (inquisidor) respondeu:


"Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos seus".

Nenhum comentário:

Postar um comentário