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A doutrina cátara diferenciava-se do catolicismo e do próprio cristianismo em alguns dos principais conceitos:
Acreditavam na reencarnação, no dualismo Bem e Mal, e que cada ser humano era responsável pela própria salvação.
O seu livro mais sagrado era a Bíblia, em particular o Novo Testamento, mas segundo a sua crença, Jesus não era filho de Deus, mas apenas um profeta importante.
Eles também recusavam a hóstia sagrada (apenas repartiam o pão em suas cerimônias) e não admitiam distinção entre sexos, permitindo inclusive que mulheres celebrassem ritos religiosos.
Desconsideravam a autoridade Papal ou dos bispos, dividindo os seguidores da religião em três níveis: Perfeitos, Crentes e Ouvintes.
Os Parfaits (perfeitos) ou "bons homens", eram de ambos os sexos, e praticavam o celibato e passavam os dias em oração e em jejuns, sendo excelentes oradores.
Os Crentes praticavam a virtude e a humildade, mas não eram obrigados a abstinências.
Os Ouvintes eram simpatizantes da religião, acompanhando as palestras dos Perfeitos.
Desconsideravam a autoridade Papal ou dos bispos, dividindo os seguidores da religião em três níveis: Perfeitos, Crentes e Ouvintes.
Os Parfaits (perfeitos) ou "bons homens", eram de ambos os sexos, e praticavam o celibato e passavam os dias em oração e em jejuns, sendo excelentes oradores.
Os Crentes praticavam a virtude e a humildade, mas não eram obrigados a abstinências.
Os Ouvintes eram simpatizantes da religião, acompanhando as palestras dos Perfeitos.
A criação do mundo
Os cátaros não acreditavam que o mundo tivesse sido criado diretamente por Deus, mas que era uma materialização do Mal e que, portanto, os que aqui viviam estavam destinados à expiação até que, após uma vida destinada ao bem, voltassem ao Paraíso perdido.
Enquanto não conseguissem isso teriam que reencarnar em sucessivas vidas na Terra.
A salvação é uma responsabilidade individual.
Outra diferença fundamental da então doutrina ortodoxa era que os cátaros acreditavam na salvação pela ação pessoal, e que cada indivíduo era responsável por sua própria salvação através de seus atos.
Isso implicava a salvação sem restrições (todos teriam direito à salvação, tudo dependia de suas ações), e na crença de que a relação Deus - homem não necessitava de intermediários; todos os homens teriam o direito e a capacidade de vivência com a experiência do êxtase espiritual, o que, na doutrina ortodoxa era intermediado pelos ritos e sacerdotes da Igreja Católica.
Algumas idéias do catarismo reapareceriam mais tarde em diversos momentos, como no Movimento da Reforma Protestante e naquelas doutrinas que visam resgatar o cristianismo primitivo, como o Gnosticismo e a Doutrina Espirita.
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