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Na idade média, marcada pela violencia e pela sede de poder da igreja Católica Romana, o Catarismo chocou-se frontalmente com o dogmatismo da Igreja.
A religião cátara propunha, como aspectos básicos, a reencarnação do espírito, a concepção da terra como materialização do Mal, por encher a alma de desejos e prende-la às coisas efêmeras do mundo, e do céu como a do Bem, numa concepção dualista do mundo.
Mas o principal ponto de discordância, e talvez o mais original, tenha sido a de que os cátaros não admitiam qualquer tipo de intemediação entre o homem e Deus.
Esta crença chocou-se frontalmente com a religião hegemônica em toda Europa, a base da estrutura social, cultural econômica e religiosa do Feudalismo.
Durante muito tempo os cátaros foram relativamente poucos, com o tempo, començou a extender-se pela Occitania, até chegar a um ponto cujo resultado era demasiado incômodo tanto para Roma como para a França.
Um bastião religioso no centro da Europa não fazia mais que estorvar a cristalização do cristianismo de Roma no continente, e um território não católico era um pretexto ideal da Coroa da França para anexar as terras do Languedoc e expandir-se.
Por esta razão, e também pela força que assumiu o catarismo, a Igreja Católica fez tudo para combater sua expansão, clasificando o movimento como heresia, em 1209, o infalível Papa Inocêncio II estimulou os fiéis a ir para as cruzadas contra os hereges, com cerca de 20.000 cavaleiros os cruzados massacraram o povo, muitos morreram torturados ou na fogueira, sendo esta a primeira cruzada feita contra cristãos e em território franco.
O presente que o santo Papa prometeu em compensação para aqueles que participaram da campanha era a partilha e doação das terras aos barões que as conquistassem, ou seja, converter-se-iam em senhores feudais.
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